Já começa a ser hábito às terças-feiras à tarde ter que subir ao palco do auditório e apresentar um trabalho de pesquisa em frente à turma e respectivo professor. Hoje o trabalho era juntar uma fotografia com música. Fotografia essa que podia ser do fotógrafo António Júlio Duarte ou do nosso próprio reportório. Sem esquecer de justificar todas as escolhas.
Estava confiante até ouvir o meu nome ser chamado. Era a minha vez. As mãos começaram a suar e o coração a bater tão alto que eu ia jurar que qualquer pessoa o podia ouvir. Depois da minha apresentação em filme acabar (um minuto ali não é nada) deu-me uma branca tão grande que nem me lembrava do nome do homem, tive que me referir sobre ele como "o autor" ou "o artista". Mas assim que disse uma ou duas palavras chave aquilo pfruuum, correu suave, como eu queria.
Senti-me um carro que não estava a pegar, e roda-se a chave e não acontece nada, até que há um toque mágico e o motor liga-se e o carro arranca.
No final consegui dizer gostei do resultado (do meu arranque).
Bom Ano!
Há 12 anos